Apontado por líderes da base aliada como protagonista na chapa majoritária do PT para 2018, o governador Rui Costa sinalizou a interlocutores próximos a probabilidade de não concorrer a outro mandato.
Em conversas recentes com integrantes do núcleo-duro do Palácio de Ondina, o petista disse que, apesar de candidato natural, a montagem do xadrez ainda está longe da conclusão, que levará em conta quatro variáveis: o comportamento dos partidos governistas, o cenário político nacional, a popularidade dos nomes com musculatura para disputar a sucessão e o desejo pessoal de permanecer no cargo por mais quatro anos.
Desde que assumiu, Rui sempre colocou os próprios projetos eleitorais em segundo plano nas agendas interna e externa. Ao mesmo tempo, nunca deu certeza sobre sua presença no páreo. O que abre espaço para especulações sobre uma hipotética troca de lugares com o ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner. Algo inicialmente descartado pelo alto escalão do governo, mas já considerado nos cálculos feitos por cardeais ligados ao PT e à oposição.
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