Produzida em parceria entre a Biblioteca Pública Thales de Azevedo e o Consulado dos Estados Unidos, localizado no Rio de Janeiro, a mostra itinerante integra as atividades em celebração do Novembro Negro, período emblemático de mobilizações pelo combate ao racismo, garantia e ampliação dos direitos da população negra.
De acordo com a diretora do consulado americano, Viraj LeBailly, a mostra ajuda a estreitar laços e celebrar as semelhanças entre Estados Unidos e Brasil. “Essa exposição tem como objetivo falar sobre uma figura muito importante da história e ilustrar as semelhanças entre os dois países. Para nós, é uma honra e um prazer trazer essa exposição neste mês de novembro em que se comemora as grandes contribuições dos negros na cultura brasileira”.
A pedagoga Fernanda Soares afirmou que, apresentar a história de Luther King numa cidade como Salvador, marcada pela história de escravidão, ajuda a despertar a consciência e a opinião critica das pessoas. “É um símbolo de luta, mas de luta pacifica. Ele não se utilizava de violência para levar o pensamento dele, que até hoje permanece como legado para o mundo todo. Essa mensagem é importante ser disseminada, o desejo de mudar as coisas, mas com respeito ao próximo”.
Apoio do Governo
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e demais órgãos estaduais, realiza e apoia diversas atividades na capital e no interior, ao longo do mês, tendo como ponto alto a data 20 de Novembro, instituída como Dia Nacional da Consciência Negra.
As ações integram a agenda da Década Internacional Afrodescendente na Bahia (2015-2024). A programação inclui seminários, eventos culturais, rodas de diálogo, além de entregas e certificações para povos e comunidades tradicionais nos territórios de identidade baianos, em cumprimento ao Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa.
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