Após se debruçar sobre os governos de Lula e Dilma, a Operação Lava Jato passou a mirar também os governos estaduais. O primeiro a cair foi o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB), preso na última quarta-feira, 16, acusado de cobrar propina de mais de R$ 200 milhões de obras federais no Estado. Em Goiás, as empreiteiras envolvidas na Lava Jato fizeram diversos contratos com o governo de Marconi Perillo (PSDB).
O nome do governador de Goiás já apareceu em uma lista de distribuição de valores pela Odebrecht. A delação dos donos da empreiteira já foi homologada, mas até o momento os procuradores federais à frente da Lava Jato ainda não deram prosseguimento com novas etapas à partir do acordo de delação da Odebrecht. É uma questão de tempo, no entanto.
Outra ponta da Lava Jato que ameaça o governo tucano em Goiás é a delação de Fernando Cavendish, ex-proprietário da Construtora Delta. Amigo de Cabral, Cavendish também fez diversos negócios com o governo goiano – até o contrato milionário de aluguel da frota de veículos da Secretaria de Segurança Pública chegou a pertencer a Delta.
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