A arrecadação com as loterias federais totalizou 12,8 bilhões de reais no ano passado, montante 13,8% menor que o recorde de 14,9 bilhões de reais registrado em 2015. Os números foram divulgados nesta sexta-feira pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae), órgão que regula as loterias no país.
Em nota, a Seae atribuiu a queda nas receitas de loteria à retração na atividade econômica. O órgão também divulgou a destinação social das loterias federais, que distribuiu 5,03 bilhões de reais a investimentos em áreas como esportes, educação, cultura e seguridade social no ano passado.
A maior fatia dos investimentos ficou com a seguridade social (Previdência Social, assistência social e saúde), que recebeu 2,1 bilhões de reais. Em seguida veio o Programa de Financiamento Estudantil do Ensino Superior (Fies), com 1,2 bilhão de reais.
Na área de esporte, foram investidos 950 milhões de reais. O dinheiro foi destinado ao Ministério do Esporte, aos comitês Olímpico e Paralímpico brasileiros, à Confederação Brasileira de Clubes (CBC, entidade que investe em formação de atletas) e aos clubes de futebol.
Foram aplicados 359 milhões de reais no Fundo Nacional de Cultura (FNC), 385 milhões de reais no Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) e 8,9 milhões de reais na Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e na Cruz Vermelha.
Além das destinações sociais, o governo brasileiro arrecadou 1,07 bilhão de reais diretamente do Imposto de Renda sobre os prêmios pagos. Dessa forma, quase metade da arrecadação com as loterias federais, 6,1 bilhões de reais, foi revertida para o governo.
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