prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, foi ao Hemorio com a família doar sangue em seu primeiro dia de governo. O objetivo, segundo ele, é estimular a doação em um período crítico para os bancos de sangue em todo o sistema público de saúde, com as férias do começo do ano e o carnaval.
Acompanhado do secretário municipal de saúde, Dr. Carlos Eduardo, o prefeito disse que a ideia de doar sangue no primeiro dia útil do ano é um ato de solidariedade e ele espera que o exemplo incentive outros moradores da cidade a fazer o mesmo."É um ato de solidariedade. É simbólico, mas eu pedi a todos os secretários que estivessem aqui comigo hoje. Esse momento é um momento que aumenta a demanda, mas também cai a oferta. Eu conversei com o diretor do HemoRio e vi também, na semana passada, que uma médica estava pedindo doação", afirmou Crivella.
Crivella convocou até os jornalistas que cobriam o evento para participar da doação. “Eu vi na internet, na semana passada, que uma médica daqui estava pedindo doação. Então eu convido também os jornalistas, repórteres, para também nos ajudarem e a doar sangue”, convidou Crivella.O prefeito também falou sobre os futuros projetos na área da saúde para o Rio de Janeiro. Segundo ele, a proposta inicial é aumentar em 20% o número de leitos nos hospitais."Nós vamos priorizar os recursos pra saúde e educação. Vamos fazer convênios e parcerias público-privadas. Eu tenho certeza que nós vamos conseguir aumentar os leitos, pelo menos, em 20% nesse primeiro ano", destacou Crivella antes de doar sangue.
Municipalização das UPAs
Crivella falou ainda sobre a municipalização das Unidades de Pronto Atendimento estaduais (UPAs). De acordo com o prefeito, isso já está sendo estudado, mas um dos grandes problemas para a cidade é a dívida que os planos de saúde têm com a Prefeitura do Rio. Segundo Crivella, essa dívida passa de R$ 500 milhões."Eu Ja estou estudando. O nosso secretário tomou posse ontem e tem, segundo o decreto, um mês para nos apresentar os estudos pra isso. Tenho também a possibilidade de fazer convênios com a rede privada. Há também uma dívida grande dos planos de saúde com a prefeitura. Acho que chegou a hora da gente chamar o Ministério Público, chamar o Tribunal de Contas e fazer um acerto de contas", afirmou.
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