RG, CPF, PIS, Cartão do SUS, Cartão Cidadão, Certidão de Nascimento, Certidão de Casamento, Passaporte, CNH, Carteira de Reservista, Título Eleitoral... o cidadão brasileiro possui tantos documentos que, muitas vezes, é difícil saber onde está cada um deles. Todos os dias milhares são perdidos e outros tantos se tornam inutilizáveis por desbotamento, desplastificação, etc. Mas o Governo brasileiro afirma que essas situações estão com os dias contatos.
A crença do Estado em resolver a situação dos múltiplos e incômodos cartões e papéis está no novo Documento Nacional de Identificação (DNI). Esse documento reunirá todos os outros em apenas um cadastro e funcionará por meio de um aplicativo instalado em smartphones. Dessa maneira, torna-se muito mais difícil sua perda.
“O Documento Nacional de Identificação é solução tecnológica que vai englobar outros documentos”, afirmou o ministro do Planejamento Dyogo de Oliveira, em entrevista coletiva concedida no último dia 5 de março.
De acordo com Oliveira, serviços como acesso ao Sistema Único de Saúde e embarque em aeroportos poderão ser realizados com esse aplicativo, que já está em fase de testes: “A partir de hoje, poderemos ter integração de outros serviços públicos a partir do DNI”.
A expectativa do Governo é que o DNI esteja disponível para a população a partir de junho de 2018. Nesse momento, ele está em fase de testes com alguns cidadãos.
Como o DNI funciona com os dados obtidos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), somente quem possui o cadastramento biométrico poderá aderir ao documento assim que for liberado. Ainda segundo Oliveira, todos os brasileiros devem ter sua biometria cadastrada até 2024.
O valor do documento será de R$ 0,10 e ele não eliminará documentos físicos. Ou seja: se a bateria do celular acabar, você ainda poderá utilizar o velho RG sem maiores problemas.
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