Especulava-se o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner como possível substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na corrida presidencial, o atual secretário estadual de desenvolvimento econômico dizia não ser essa a sua vontade, pois o objetivo seria correr ao senado. Quando deixou o Ministério da Casa Civil, rapidamente o ex-governador se apagou a seu sucessor, Rui Costa, PT, para ter uma pasta e dessa forma manter o foro privilegiado, naquela época especulava-se que Wagner pudesse ser preso por ordem de Sérgio Moro.
Com a operação Cartão Vermelho, deflagrada pela Polícia Federal, em 26 de fevereiro, que investiga o suposto superfaturamento nas obras da Arena Fonte Nova, os planos do petista desmoronaram, a PF chegou a pedir a prisão do Wagner, mas o Tribunal Regional Federal da 1ª região decidiu por não conceder inicialmente.
7 de abril é o prazo limite para que os interessados em concorrer ao pleito em 2018, deixem seu cargos, nessa data Jaques Wagner teria que deixar a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico da Bahia, e desta forma ficar sem foro, o que faria as investigações contra ele, irem parar nas mãos do juiz de primeiro grau, Sérgio Moro.
Segundo a revista Veja, uma tempestade se aproxima do carioca, naturalizado baiano, o petista pode ter que encarar os desdobramentos de delação premiada do empreiteiro Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e os desdobramentos do caso Dalva Sele, que explodiu na Bahia na véspera da eleição de 2014. Veja mais aqui.
Para não correr o risco de ser preso, o petista deve lutar para reeleger o seu sucessor e desta forma seguir secretário.
Wagner nega as acusações afirmando que não houve nenhuma irregularidade na construção do estádio. Mídia Bahia.
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