O ministro relator, Marco Aurélio Mello, votou para rejeitar o recurso e foi acompanhado pelos outros quatro ministros da turma A votação ocorreu após a sustentação oral dos advogados de defesa.
As duas últimas manifestações foram feitas pelos advogados de Frederico e de Mendherson. De acordo com o defensor de Frederico, ele não pode responder pelo crime de corrupção passiva porque, ao receber os R$ 2 milhões, considerava que tratava-se somente de um empréstimo. “Para Frederico, tratava-se de um empréstimo, simples assim. O simples fato de receber não constitui ilícito penal”. O advogado de Mendherson defendeu que seja rejeitada a acusação de corrupção passiva ao cliente. “Nada foi imputado a Mendherson”, disse.
Antes, fizeram as sustentações orais as defesas de Andrea e Aécio. Como têm feito em manifestações durante o processo de investigação, os advogados insistiram na declaração de ilegalidade das provas trazidas no acordo de colaboração dos executivos da J&F.
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