O presidente Michel Temer (MDB) decidiu cancelar a viagem que faria pelo Sudeste Asiático na próxima semana. O motivo teria sido o fato de que, nesta semana, na quinta-feira (03), uma das filhas dele, Maristela, vai prestar depoimento no inquérito que apura as suspeitas de corrupção em empresas do setor portuário.
As suspeitas dos investigadores é de que uma reforma na casa de Maristela tenha sido utilizada para lavar dinheiro de propina destinada ao emedebista. No inquérito, o presidente é suspeito de editar um decreto em 2017 para favorecer empresas do setor portuário em troca de propina.
Em publicação da revista Veja, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, apresentou outra explicação para a desistência. Segundo ele, como os presidentes da Câmara e do Senado também teriam que deixar o país para não ficarem inelegíveis, Temer optou por ficar no Brasil para não comprometer a votação de “temas importantíssimos no Congresso”.
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