Justiça pede revogação do Habeas concedido ao ex-presidente da Câmara





O desembargador Julio Travessa atendeu ao pedido do Ministério Púbico para revogar a soltura do ex-presidente da Câmara de vereadores do município de Correntina, Wesley Campos Aguiar (PV), conhecido como “Maradona”, decidida por um juiz da Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa. A decisão, feita de forma monocrática, foi concedida em audiência sem o conhecimento do Ministério Público, revogando a ordem de prisão concedida pela 1ª turma da 2ª Câmara criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), no dia 12 de abril (lembre aqui).  Mesmo que a sentença fosse proferida de forma colegiada, ela desrespeitaria a decisão de uma instância superior ao determinar a soltura do acusado. A audiência judicial aconteceu no dia 23 de abril, sob o pretexto de que o ex-presidente da câmara não estaria disponível para comparecer à Sessão da Câmara de Vereadores do Município de Correntina, ocorrida no dia 24. Na noite do dia 23, o motorista particular Erickson Santos e a tesoureira Cleuzinete Sales, acusados que também fazem parte da operação Último Tango, foram vistos no Terminal Rodoviário de Salvador, embarcando para Barreiras, possivelmente utilizando nomes falsos, conforme ali relatado e comprovado por prints de conversas de WhatsApp com um agente investigador de prenome Sandoval, lotado no Posto da Polícia Civil da Rodoviária. Já o ex-presidente da câmara, Wesley Campos Aguiar, encontra-se foragido e ainda não foi preso.

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