O candidato a presidente em 2014, Eduardo Jorge (PV), aceitou nesta terça-feira (31) ser vice na chapa da pré-candidata Marina Silva (Rede) à Presidência da República. No entanto, a condição colocada foi que as direções da Rede e de seu partido acertem tudo até sábado (4).
Em entrevista ao jornal O Globo, Jorge disse que aceita a missão como forma de ajudar o Brasil. “Eu fui candidato a presidente em 2014 em uma missão para ajudar o PV. Nós precisávamos ter um candidato e gente mais preparada que eu não quis, então eu fui, em missão. Fiz o meu papel. Desde os 16, 17 anos eu venho enfrentando missões porque eu gosto do Brasil, não é por mim não. Se eu for vice de Marina será um nova missão, mas eu só falo sobre isso quando as direções dos dois partidos se acertarem”, afirmou.
Coordenador político da Rede, Pedro Ivo declarou à publicação que o partido tem apostado tudo na negociação com o PV. Além disso, acredita que Marina chegará a convenção que homologará sua candidatura com esse impasse do vice resolvido.
No entanto, o principal empecilho para o acordo ser selado é impacto que a aliança teria na montagem dos palanques estaduais, onde há casos em que os dois partidos apoiam candidatos diferentes ao governo. Dirigentes do PV dizem que o convite da Rede pode ter chegado tarde demais.
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