A chamada “bancada da Bíblia” no Congresso Nacional é considerada uma força em ascensão. Levantamento feito pelo jornal Estado indica que, atualmente, essa bancada é composta por ao menos 84 parlamentares evangélicos. Oitenta e dois deles são deputados federais e dois senadores.
Em doze anos, a bancada evangélica aumentou mais de duas vezes, segundo o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, o Diap.
O grupo forma uma frente para detectar e atuar para bloquear iniciativas que possam afrontar o ideário conservador. Temas como aborto, união homoafetiva, escola sem partido e legalização das drogas estão no radar do grupo.
“O segmento se organizou e agora está muito bem representado. Há uma lista com os números dos projetos que são nocivos. Temos uma torre de vigia, uma salvaguarda preparada para atuar”, afirmou à reportagem a deputada federal baiana Tia Eron (PRB-BA), da Igreja Universal do Reino de Deus.
Os congressistas estão organizados na Frente Parlamentar Evangélica (FPE). Oficialmente, 182 integrantes estão em exercício nela. Porém, 105 deputados são de outras religiões e entraram com suas assinaturas apenas para viabilizar a criação da frente.
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