Candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad disse nesta sexta-feira (14) que perdeu a reeleição à Prefeitura de São Paulo, em 2016, porque o eleitor "foi induzido a erro". Para ele, a crise daquele ano fez com que seu partido virasse "o demônio do país".
Haddad foi o primeiro candidato à reeleição que perde no primeiro turno desde que o confronto direto foi instituído na eleição.
Em entrvista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, o candidato refutou o selo de candidato "poste", indicado pelo ex-presidente Lula, e disse que foi escolhido pelo padrinho, para disputar a prefeitura paulistana em 2012 porque foi "o melhor ministro da Educação".
Haddad disse ainda que os presidente Lula e Dilma Rousseff, que nomearam ministros que, muitas vezes, votaram contra petistas no STF (Supremo Tribunal Federal), nunca fizeram as nomeações pensando em como os juízes se posicionariam.
O candidato fez ainda críticas à prática de delação premiada e evitou fazer uma autocrítica sobre a participação de integrantes de seu partido nos escândalos do mensalão e do petrolão.
Oficializado candidato do PT à Presidência somente nesta terça-feira (11), Haddad tenta concluir a transmutação de sua imagem à do ex-presidente Lula e herdar o espólio do padrinho político que, antes de ser barrado pela Justiça Eleitoral, tinha cerca de 40% nas pesquisas.
No mais recente Datafolha, divulgado nesta sexta, Haddad chegou a 13% e está empatado numericamente em segundo lugar com Ciro Gomes (PDT). Lidera a corrida, segundo o levantamento, Jair Bolsonaro (PSL), com 26% das intenções de voto.
Horas antes da entrevista, aliados afirmavam que Haddad havia se preparado para responder às perguntas da bancada sem rechaçar o mercado, mas precisava manter o foco no eleitor de Lula, mais às esquerda, passando uma mensagem clara de que é seu representante nas eleições de outubro.
Haddad disse ainda que seu partido nunca partidarizou o Judiciário –com ministros nomeados pelos governos petistas–, mas que isso não significa que os magistrados não possam errar.
"Nunca partidarizamos o Judiciário e isso não significa que o Judiciário possa errar", declarou.
Haddad disse que os presidente Lula e Dilma Rousseff, que nomearam ministros que, muitas vezes, votaram contra petistas no STF (Supremo Tribunal Federal), nunca fizeram as nomeações pensando em como os juízes se posicionariam.
Haddad disse que os presidente Lula e Dilma Rousseff, que nomearam ministros que, muitas vezes, votaram contra petistas no STF (Supremo Tribunal Federal), nunca fizeram as nomeações pensando em como os juízes se posicionariam.
O candidato fez ainda críticas à prática de delação premiada e evitou fazer uma autocrítica sobre a participação de integrantes de seu partido nos escândalos do mensalão e do petrolão.
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