"Nem a pau, Juvenal. Eu não cedo a instituto de pesquisa a minha responsabilidade com o meu país", disse Ciro ao ser questionado se já pensa na possibilidade.
O candidato afirmou ainda que a declaração de Haddad era uma amostra de inexperiência e arrogância do petista e seu partido, falando também da possibilidade de derrota do ex-prefeito de São Paulo para Bolsonaro em segundo turno, uma vez que a pesquisa Ibope divulgada nesta terça (18) mostra os dois candidatos empatados nesse cenário.
"Ele está se precipitando como uma demonstração a mais de inexperiência e ou arrogância. A petezada costuma cultivar uma certa arrogância, uma certa superioridade, que não sei de onde tiraram isso. Ele já se acha vitorioso, já se acha no segundo turno e sabe que é o candidato marcado para perder", completou.
O pedetista também disse que é "diferente em tudo" em Haddad. Ele afirmou que o candidato continuará atendendo aos interesses do mercado e que está fazendo uma nova versão da "Carta ao povo brasileiro", a exemplo de Lula, mas "agora em parágrafos".
ADOÇÃO POR HOMOSSEXUAIS E ABORTO
O candidato do PDT se recusou a responder de forma breve se é contra ou a favor da adoção de crianças por homessexuais e da legalização do aborto em qualquer situação.
No chamado "pinga fogo", rodada com perguntas objetivas e respostas objetivas que encerra a entrevista na rádio, Ciro se estendeu ao explicar porque é contra o financiamento público de campanha e da prisão após condenação em segunda instância.
O candidato começou a responder sobre adoção de crianças por homossexuais dizendo "acho que toda forma de amor é...", quando foi interrompido pelo locutor, que lhe pediu para responder apenas com "sim ou não" ou não haveria tempo suficiente. O pedetista, então, disse "não quero responder", mesma resposta dada ao ser questionado sobre aborto.
Ciro se declarou contra taxar igrejas, a intervenção militar no Rio de Janeiro e foro especial para políticos e disse vai reduzir o número de mininstérios.
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