Depois de diversas críticas, o candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) excluiu de seu programa de governo temas como a reforma das polícias e a descriminalização de drogas. O novo plano foi entregue ao TSE - Tribunal Superior Eleitoral na última terça-feira (16) e as propostas petistas para a área da segurança pública foram as que mais tiveram alterações em comparação ao programa anterior.
O texto cortado falava que “o país precisa olhar atentamente para as experiências internacionais que já colhem resultados positivos com a descriminalização e a regulação do comércio". Agora, diz apenas que o Brasil deve se atentar às experiências de outros países.
Outro ponto alterado foi na parte que citava investimentos na “reforma da legislação para reservar a privação de liberdade para condutas violentas e promover a eficácia das alternativas penais”. A proposta foi substituída, destacando que "as prisões devem, prioritariamente, tirar o criminoso violento de circulação". O documento incluiu também a necessidade de uma polícia mais bem equipada: "Perseguiremos a meta de tirar a arma da mão do criminoso e equipar melhor a polícia, para que o Estado cumpra seu dever de oferecer segurança pública".
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