O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, admitiu neste sábado (13) falta de instrumentos de controle interno nas estatais para combater a corrupção durante os governos petistas. Para resolver a questão, ele prometeu criar órgãos de controle, com o objetivo de evitar que a repetição desses casos.
Perguntado por jornalistas sobre falta de autocrítica sobre "erros" de seu partido, o candidato afirmou que pretende levar soluções para que equívocos sejam corrigidos.
"Todo dia eu faço uma crítica a algo que foi feito de forma equivocada, mostrando um caminho para superar. O ministério que eu comandei por 6 anos [da Educação] tinha uma controladoria muito forte. Então não tivemos casos de corrupção no ministério que tinha R$100 milhões de orçamento, um dos maiores da República. Esse mesmo tipo de controle eu vou levar para as estatais. São formas de dizer como vamos evitar erros que foram cometidos no passado. Uma das formas é fortalecer os órgãos de controle das estatais", disse.
Indagado se fazia também uma crítica mais dura ao partido, assim como o senador Jorge Viana, que afirmou ao jornal "Folha de São Paulo" que o PT errou ao não assumir que cometeu corrupção, Haddad disse que sim.
"Faltou controle interno das estatais. Os diretores ficaram soltos para promover corrupção e enriquecer", disse Haddad, frisando ser um enriquecimento individual desses diretores.
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