Um assunto polêmico e que sempre foi negado pelo governador Rui Costa (PT) volta à baila nesta semana pós eleição: a concessão à iniciativa privada da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa).
A informação é da revista Veja, que afirma que o governador reeleito prepara um pacote de concessões para o seu segundo governo a fim de reforçar o caixa da administração estadual.
Segundo a publicação, a alternativa seria a privatização ou firmar uma parceria público-privada (PPP). Também não estaria descartada a hipótese de abrir o capital da estatal e vender ações na Bolsa.
A Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e a Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), que presta serviços de processamento eletrônico de dados aos órgãos e entidades da administração pública, também estão na mira do governador para fechar contratos de PPP.
Na mira do gestor estadual, estaria ainda vender imóveis públicos para aumentar a arrecadação. Entre eles, o Instituto do Cacau, que foi construído na década de 1930 em Salvador, e que pode ser concedido a empresas privadas. O prédio é de propriedade da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e sedia o Museu do Cacau.
Em 30 de novembro de 2016, uma das ocasiões em que o assunto veio à tona, Rui afirmou de forma enfática que “Nunca foi, não é e nunca será privatização da Embasa".
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