Presidente do PRB baiano, o deputado federal Márcio Marinho afirmou que o partido definiu ter uma atuação independente na Câmara dos Deputados a partir de janeiro de 2019.
Em conversa com o Varela Notícias, Márcio Marinho negou que o partido esteja de olho em algum ministério.
“Nós tivemos reunião há 15 dias com a bancada atual e a eleita. Deliberou que não estaríamos discutindo espaço de ministério. Vamos ter uma posição de independência. Não de oposição. Esse governo vai precisar da responsabilidade dos parlamentares. O que for importante, o PRB vai dar apoio. Não a Bolsonaro, mas ao Brasil”, explicou, emendando que o presidente eleito conhece “a interface do Congresso Nacional e sabe como é importante conversar com todos”.
DISPUTA
O PRB, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, tem articulado para fortalecer o nome do deputado João Campos para presidir a Câmara dos Deputados, pelo próximo biênio. Campos, que é delegado de polícia e pastor, teria a simpatia das bancadas da bala e evangélica.
Ao ser indagado se o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) procurou o partido, Márcio Marinho tergiversou, mas disse que o PRB tem um candidato viável.
“O momento é salutar para debate e discussão. Não é só corrida pelo voto. Existe composição da Mesa Diretora, das comissões temáticas. Cada um vai defender seu espaço. O PRB tem candidato viável. Temos a bancada da bala e a evangélica, que tem 120 deputados. Ele tem aproximação com Bolsonaro. Muitos candidatos aí postos vão desistir ou vão ser ‘desistidos’. ACM Neto, por exemplo, está trabalhando para Artur Lira (Progressistas) desista e faz aceno e fazendo pra ele presidir a CCJ, numa eventual vitória de Rodrigo Maia”.
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