Para garantir maior confiabilidade da fibra pelo mercado consumidor, houve um incremento de 62,32% no número de análises realizadas na Bahia em relação à safra 2016/2017, que contabilizou um total de 1.126.408 milhão de amostras de HVI e 166.891 mil por classificação visual. Para o gerente do Centro de Análise de Fibras da Abapa, Sérgio Brentano, o laboratório trabalhou ao longo de toda a safra para atender a demanda dos cotonicultores. “A partir do início da colheita, em junho passado, os produtores passaram a encaminhar as amostras para classificação. Cerca de 65 profissionais trabalharam ao longo desta safra para garantir a classificação e atestar a qualidade do algodão baiano”, afirma.
Graças aos equipamentos HVI, são analisadas características intrínsecas de avaliação do setor têxtil como alongamento, resistência, uniformidade, reflectância, amarelamento, maturidade, grau da folha e índice de fiabilidade. O presidente da Abapa, Júlio Busato, explica que esta classificação tem sido fundamental para demonstrar a qualidade do algodão que vem sendo produzido no oeste da Bahia. “A região possui o regime de chuvas ideal para a produção do algodão somado às tecnologias em cultivares e de manejo de pragas que o produtor baiano vem utilizando no campo para levar a melhor fibra para o mercado, garantindo também melhor rentabilidade ao gerar o diferencial da sua fibra”, afirma.
Desde 2013, a Abapa vem modernizando o laboratório. Em 2018, foi implantado o sistema Chiller que permite maior controle nas condições do ambiente, adequando a umidade necessária para obter resultados mais precisos das amostras analisadas. A entidade também investiu na aquisição de cincos novas máquinas de HVI, com investimento em torno de R$ 8 milhões, com início de operação na safra 2018/2019. “Neste período, houve a adesão do nosso laboratório ao programa de qualidade Standard Brasil HVI (SBRHVI) da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), o que garante maior confiabilidade dos resultados das análises do algodão. Os compradores terão ainda mais segurança na aquisição do algodão adquirido de nossos produtores, que vem conquistando a confiança e reconhecimento do mercado no Brasil e no Mundo”, reforça Busato.
Na safra 2018/2019, a entidade estima um incremento de 26,5% da área plantada em relação à última safra, contabilizando 332 mil hectares em toda a Bahia. O oeste do estado concentra 96% da atividade no estado e tem garantido nas duas últimas safras produtividade recordes em torno dos 320 arrobas de algodão/hectare.
Assessoria de Imprensa Abapa
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