Docentes da rede municipal de Luís Eduardo Magalhães, no extremo oeste, paralisaram as atividades nesta quarta-feira (6). Os professores cobram revogação de uma portaria que estendeu a carga horária em 60 minutos e acrescentou mais alunos em sala de aula.
Segundo a presidente do sindicatos dos professores municipais [Simprolem], Lourdes Hoff, as mudanças interferem na qualidade do ensino. “Nós estamos deixando claro que a nossa manifestação não é por salário, mas pela qualidade do ensino. A educação de Luís Eduardo Magalhães, que sempre foi bem vista, que sempre teve bons índices no Ideb [índice de Desenvolvimento da Educação Básica], pode piorar com isso”, disse em entrevista ao Bahia Notícias.
Conforme a sindicalista, com as mudanças, as creches passaram a ter 25 alunos por classe, antes eram 20, e a pré-escola de 25 alunos, passou a comportar 28. “Isso gera má qualidade do ensino”, frisou. O ano letivo nas escolas do município ia começar nesta quarta, mas foi adiado para a próxima segunda-feira (11).
O sindicato reclama também que não há pessoal de apoio suficiente, como porteiros, merendeiras e funcionários de serviços gerais. Até o momento, segundo informou Hoff, a prefeitura não deu nenhuma posição aos professores. Uma nova paralisação deve ocorrer na próxima quinta-feira
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