A agropecuária do oeste baiano foi pauta de uma reunião que aconteceu na última semana, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), para tratar especialmente da “Instrução normativa sobre as áreas de refúgio de soja e defensivos agrícolas”.
O encontro reuniu o Deputado Federal Tito, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras (SPRB) Moisés Schmidt e representantes do Sistema Faeb/Senar.
O reconhecimento de órgãos governamentais sobre a importância da adoção de refúgio nas lavouras é um avanço no sentido de proteger a agricultura brasileira dos riscos resultantes do aparecimento de pragas resistentes às tecnologias de controle. O refúgio é a principal ferramenta de proteção às tecnologias de resistência a insetos e, consequentemente, à produtividade da lavoura. Seu objetivo é produzir insetos suscetíveis às proteínas Bt que irão se acasalar com possíveis insetos resistentes, gerando novos indivíduos sensíveis à tecnologia, contribuindo para a sustentabilidade. Produtores que não adotam o refúgio colocam em risco a eficiência da tecnologia e a rentabilidade das safras futuras para todo o País.
Na oportunidade, Tito reforçou sua preocupação com o agronegócio da região.
“Precisamos fomentar a cadeia produtiva da região, investindo em programas que aumentem a competitividade do agronegócio, atraindo mais investimento e fortalecendo o setor”, disse o deputado.
Tito destacou também a necessidade do avanço na adoção de medidas de incentivo à agricultura sustentável, como o uso das áreas de refúgio, ressaltando que o setor produtivo deve buscar unir produção e preservação.
“Sem o refúgio, a tendência é pela volta ao plantio convencional, com mais aplicações de inseticidas e herbicidas, já que os insetos tornam-se, ao longo do tempo, mais resistentes”, disse o deputado.
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