O clima no PSL baiano está bastante complicado. Os parlamentares da sigla alegam ter muita dificuldade de diálogo com a presidente do partido no Estado, a deputada federal Dayane Pimentel. Em conversa com o BNews, a deputada estadual Talita Oliveira (PSL) abriu o jogo sobre a situação e contou como tem sido o seu trabalho na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
BNews - Como você avalia a gestão da presidente do PSL baiano, deputada federal Dayane Pimentel?
Talita Oliveira - Eu não posso falar da Dayane parlamentar, eu torço para que ela faça um excelente mandato, mas como presidente de partido falta diálogo. É muito complicado trabalhar assim porque a gente vem de uma nova política. Se fosse fazer a velha política, a gente estaria em outro partido. Como inúmeras pessoas acreditaram no PSL e deram esse voto de confiança ao PSL, eu não posso responder por ela, eu posso responder pela Talita. Irei honrar cada voto que eu recebi, representando essa nova política. Não vejo necessidade de atitudes sem diálogo.
Talita Oliveira - Eu não posso falar da Dayane parlamentar, eu torço para que ela faça um excelente mandato, mas como presidente de partido falta diálogo. É muito complicado trabalhar assim porque a gente vem de uma nova política. Se fosse fazer a velha política, a gente estaria em outro partido. Como inúmeras pessoas acreditaram no PSL e deram esse voto de confiança ao PSL, eu não posso responder por ela, eu posso responder pela Talita. Irei honrar cada voto que eu recebi, representando essa nova política. Não vejo necessidade de atitudes sem diálogo.
Capitão Alden, meu colega dentro da AL-BA, acredito que passe pelo mesmo problema. Eu acompanhei a Dayane na campanha, fui extremamente coerente com tudo, não vejo motivo para essa falta de diálogo. A gente tem uma Bahia para desbravar. O papel dela complementar, tanto em Brasília quanto no nosso estado, é estar ao lado dos deputados estaduais, fazendo visitas em campo e não deixar apagar essa chama da direita e de pessoas que acreditaram na renovação.
BNews - Depois de um embate público entre vocês duas, como está a relação agora? Você é a favor da destituição da presidente?
Talita Oliveira - É uma situação delicada. Depois que ela expôs nas redes sociais, eu tive que soltar uma nota porque várias pessoas ficaram me perguntando o que estava acontecendo. A relação continua a mesma coisa: sem diálogo. Ela preferiu se isolar e colocar o partido da forma dela, características da velha política, o que não me representa. Quem tem que decidir se o PSL-BA precisa de uma nova presidente é a Nacional e o eleitorado tem que ficar atento a isso tudo. Porque ela não é a dona de todas as decisões, onde ela passa por cima de todos os colegas não tem motivo nenhum pra isso.
Talita Oliveira - É uma situação delicada. Depois que ela expôs nas redes sociais, eu tive que soltar uma nota porque várias pessoas ficaram me perguntando o que estava acontecendo. A relação continua a mesma coisa: sem diálogo. Ela preferiu se isolar e colocar o partido da forma dela, características da velha política, o que não me representa. Quem tem que decidir se o PSL-BA precisa de uma nova presidente é a Nacional e o eleitorado tem que ficar atento a isso tudo. Porque ela não é a dona de todas as decisões, onde ela passa por cima de todos os colegas não tem motivo nenhum pra isso.
BNews - Como você avalia as decisões da presidente em detrimento da sua opinião e do deputado Capitão Alden, que são as forças parlamentares no estado?
Talita Oliveira – Para a gente também foi uma surpresa. Depois que você é eleita, tudo acontece. Nós estamos aí com o diálogo aberto. Ela, como presidente, tem que buscar o diálogo. O que o PSL-BA está vivendo hoje é uma ditadura. A gente já passou dessa fase e é completamente contrário do que a gente prega. Dayane Pimentel e o esposo Alberto estão conduzindo isso de forma arbitrária. Ela quer fazer do partido a casa dela. As decisões dos parlamentares do PSL não contam. A gente não irá a lugar nenhum pensando dessa maneira. Fica como uma direita disfarçada de esquerda e quem perde com isso é a Bahia.
Talita Oliveira – Para a gente também foi uma surpresa. Depois que você é eleita, tudo acontece. Nós estamos aí com o diálogo aberto. Ela, como presidente, tem que buscar o diálogo. O que o PSL-BA está vivendo hoje é uma ditadura. A gente já passou dessa fase e é completamente contrário do que a gente prega. Dayane Pimentel e o esposo Alberto estão conduzindo isso de forma arbitrária. Ela quer fazer do partido a casa dela. As decisões dos parlamentares do PSL não contam. A gente não irá a lugar nenhum pensando dessa maneira. Fica como uma direita disfarçada de esquerda e quem perde com isso é a Bahia.
Para conversar com a Dayane, como colega, precisa marcar uma audiência. Isso não existe. Ela tem que reavaliar os conceitos dela e a maneira dela de agir e falar. Precisamos ocupar espaços, mas não agindo desta forma. O PSL Nacional precisa se posicionar, ver o que está acontecendo aqui. O partido vem de uma renovação política para dar oportunidade a outras pessoas. Se fosse para encher de parlamentares antigos e falar da velha política, não vejo sentido de o PSL representar o novo.
BNews - Como você vê as inúmeras críticas ao Governo Bolsonaro nestes primeiros 100 dias? Por que tantos recuos e posicionamentos inadequados?
Talita Oliveira – Eu não vejo como críticas, eu vejo muitos pontos positivos do governo. Avançou muito nesses 100 dias. Inúmeras leis foram revogadas, houve o crescimento de novas alianças fora do país, temos aprendido a andar com águias para o país ter o crescimento que precisa. A gente tem que começar a ver de um outro ângulo, ver principalmente o crescimento. Existiram alguns problemas, mas que já estavam sendo solucionados.
Talita Oliveira – Eu não vejo como críticas, eu vejo muitos pontos positivos do governo. Avançou muito nesses 100 dias. Inúmeras leis foram revogadas, houve o crescimento de novas alianças fora do país, temos aprendido a andar com águias para o país ter o crescimento que precisa. A gente tem que começar a ver de um outro ângulo, ver principalmente o crescimento. Existiram alguns problemas, mas que já estavam sendo solucionados.
BNews - Como tem sido o trabalho na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA)?
Talita Oliveira - Tem sido muito proveitoso, nós estamos construindo uma nova política, estou ali representando uma nova voz, uma esperança de pessoas que acreditaram em fazer a diferença. Acho que eu estou ali pra oxigenar, precisa de pessoas novas, ideias novas e esse tem sido o nosso papel lá.
Talita Oliveira - Tem sido muito proveitoso, nós estamos construindo uma nova política, estou ali representando uma nova voz, uma esperança de pessoas que acreditaram em fazer a diferença. Acho que eu estou ali pra oxigenar, precisa de pessoas novas, ideias novas e esse tem sido o nosso papel lá.
BNews - Qual tem sido o foco do seu mandato?
Talita Oliveira - O foco do meu mandato tem sido principalmente o empreendedorismo. A Bahia vive hoje um assistencialismo muito forte, a quantidade de desemprego é muito grande e eu acredito que o empreendedorismo é uma das soluções, se não for a solução para esses problemas. Na minha visão, o nosso Estado tem que ser mais empreendedor. Sempre foi um dos meus focos combater o desemprego.
Talita Oliveira - O foco do meu mandato tem sido principalmente o empreendedorismo. A Bahia vive hoje um assistencialismo muito forte, a quantidade de desemprego é muito grande e eu acredito que o empreendedorismo é uma das soluções, se não for a solução para esses problemas. Na minha visão, o nosso Estado tem que ser mais empreendedor. Sempre foi um dos meus focos combater o desemprego.
Na AL-BA, até o momento, apresentei dois projetos de lei: um que isenta a cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e o pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) na compra de veículos novos que trabalham com aplicativos de transporte via internet; o outro é o “Município empreendedor”, que buscará ajudar a solucionar o problema do desemprego na Bahia.
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