Neymar se envolveu em uma confusão neste sábado, 27, depois da derrota do Paris Saint-Germain nos pênaltis na final da Copa do França, diante do Rennes. Enquanto o jogador subia as escadas rumo à tribuna do Stade de France para participar da premiação pelo vice-campeonato, se desentendeu com um torcedor e deu um soco no rosto dele.
Imagens publicadas no Twitter mostram detalhes do incidente. Neymar estava na fila de jogadores do PSG a caminho da cerimônia. O time subia escadas posicionadas no meio dos assentos dos torcedores para chegar até a tribuna de honra, onde estava o presidente da França, Emmanuel Macron, que foi ao estádio acompanhar a partida e entregar os prêmios.
Durante o trajeto, Neymar parou diante de um homem que gravava um vídeo pelo celular e começou a discutir com ele. O brasileiro, então, atingiu o torcedor com um soco no rosto e se afastou dele para continuar o caminho. Apesar da agressão, a vítima nada sofreu e logo depois do incidente, continuou de pé e conversando com outras pessoas ao redor.
A final da Copa da França foi o primeiro jogo de Neymar como titular depois da lesão no pé direito sofrida em janeiro. O atacante marcou um gol e deu uma assistência no empate por 2 a 2 no tempo normal. Nos pênaltis, ele também converteu a sua cobrança, mas o Rennes fez 6 a 5 e conquistou o título da competição.
Críticas
Além do soco no torcedor, Neymar também disparou críticas a seus colegas de elenco. Sem citar nomes, o brasileiro reclamou principalmente dos mais jovens. “Tem que ser mais homem dentro do vestiário, mais unido, todo mundo correr. O que eu vejo ali, tem muito jovem que é um pouco, não digo perdido, mas falta mais ouvidos do que a própria boca”, disse, dando a entender que não há respeito ou hierarquia no elenco.
“Algum cara experiente fala e eles retrucam, o próprio treinador fala e eles retrucam. Isso não é um time que vai longe, que vai ter sorte no final. A gente sempre acaba pecando nisso”, continuou.
“A gente tem que ter mais inteligência, principalmente eles. A gente tem um pouco mais de bagagem, então eles têm que respeitar um pouco mais, escutar um pouco mais. Quando eu subi eu respeitava, procurava ouvir os mais velhos, acho que eles têm que seguir esse caminho também.”
(Com Estadão Conteúdo e Gazeta Press)
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