Escassez de recursos corrói pesquisas científicas, aumenta a tormenta orçamentária das universidades públicas e causa danos sobre o patrimônio da sociedade que é a educação pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada
Os bloqueios feitos pelo Ministério da Educação (MEC) no orçamento de institutos e universidades federais provocaram uma reação e repercutiu negativamente no país, principalmente no meio político e setores ligados à Educação que manifestaram críticas públicas à medida.
O deputado federal Tito (Avante/BA) que tem como meta a federalização e a melhoria na educação básica, criticou os cortes orçamentários nas instituições brasileiras, principalmente nas baianas e em especial na Universidade Federal do Oeste (UFOB).
A universidade sofreu um bloqueio de 33,2% dos recursos orçamentários para custeio e investimento. O total de recurso contingenciado chega a R$ 11.872.857,00. Para o parlamentar, esses novos cortes terão impacto em todas as áreas, inclusive no acesso e permanência dos estudantes. Pode, inclusive, inviabilizar a continuidade das atividades acadêmicas nessas instituições de ensino superior.
O deputado não concorda com tal medida do governo que fere a autonomia institucional de promover a educação superior em condições dignas para a formação da cidadania.
Tito diz que a decisão pode promover a decadência cultural, tecnológica e científica, causando estragos para educação pública gratuita e, também, para o bem-estar do povo brasileiro. O deputado ressaltou que se solidariza com cada educador que realiza o ensino, a pesquisa e a extensão nas universidades brasileiras, reiterando que está junto na luta pela garantia de uma educação pública, gratuita e de qualidade.
Tito estará, juntamente com outros deputados federais, se reunindo nos próximos dias com o Ministro da Educação, para buscar reverter essa decisão, em favor das universidades.
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