Integrantes do MBL pretendem transformar o movimento em partido para a disputa das eleições em 2022. A afirmação foi feita por um de seus líderes, o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), em entrevista para o site Congresso em Foco.
Ele contou que a ideia começou a tomar corpo com a medida que aprovou o fim das coligações de partidos para eleições proporcionais, ainda em 2017. O MBL já consultou o STE sobre a possibilidade de coletar as assinaturas necessárias de forma digital e já foi dado um parecer parcial técnico favorável. A expectativa é que a decisão definitiva seja dada em junho.
“Provavelmente, vão sobrar aí uns nove ou dez partidos. Só aqueles que realmente tenham militância, tenham uma linha de pensamento e representatividade. Acabou aquele balcão tradicional pra construir coligação em eleição majoritária, em que o partido negociava tempo de televisão e em troca encaixava um ou dois candidatos na coligação”, explicou Kim. “Isso beneficia os que querem ter um debate programático. Se fosse no sistema antigo, a gente [MBL] não teria condições. A gente não tem uma estrutura partidária de prefeitos e vereadores para ficar formando chapa e gerar quociente eleitoral”, afirma o congressista em entrevista ao site.
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