Celeiro produtivo de soja, o Oeste da Bahia vem se destacando no mercado nacional e internacional da oleaginosa. Com uma área superior a 1,5 milhões de hectares plantados com o grão, a região produz quase 6 milhões de toneladas por ano, com grande potencial de ampliação. Esse cenário foi tema de audiência pública, realizada pela Comissão de Agricultura e Políticas Rurais da Assembleia Legislativa do Estado, para discutir as necessidades do setor produtivo.
Intitulado de “Sojilcultura baiana: seu potencial e suas demandas”, o encontro reuniu, na última terça-feira (20), representantes das entidades de classe deputados, secretários de Estado, prefeitos e agentes fiscalizadores.
“Muito assertiva a ideia de reunir em um só lugar os principais atores do segmento, com o intuito de construir uma agenda positiva em favor dos sojicultores. Convém ressaltar que esta é a principal cultura agrícola do Oeste baiano, maior responsável pela economia da região e por gerar emprego e renda para a população no campo e na cidade. Contudo, os produtores ainda enfrentam muitos gargalos, sobretudo nas áreas de infraestrutura e logística, e que precisam ser discutidos para que sejam propostas as soluções”, ressaltou o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.
Segundo ele, a soja é o carro-chefe da produção agrícola do Oeste, ocupando mais de 65% da área cultivada da região. A safra local representa cerca de 5% da produção nacional e mais da metade da produção do Nordeste. A commodity é o principal item de exportação da Bahia, com destino a China, Japão, Coréia do Sul e ao mercado europeu, se destacando países como Alemanha, França e Espanha.
Para o secretário da Agricultura do Estado, Lucas Costa, o setor tem importante papel econômico, social e ambiental. “A atuação dos produtores se notabiliza pela eficiência na utilização de recursos naturais”, elogiou o titular da Seagri.
Na opinião da presidente da Comissão na Alba, a deputada Jusmari Oliveira, “o evento reforça a importância da cultura da soja para garantir produtos de qualidade, preservando o compromisso com o desenvolvimento social da região”, pontuou.
Ascom/Aiba
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