Por causa das chuvas regulares e do trabalho consistente desenvolvido em campo no combate a pragas, por meio do programa fitossanitário da Abapa, a produtividade média das lavouras é considerada recorde pela segunda safra consecutiva, acima das 320 arrobas/hectare. O presidente da entidade, Júlio Busato, conta que há dois anos vem acontecendo esse encontro entre grande produção e bom preço, o que ajuda os agricultores a recuperarem os prejuízos dos anos de estiagem. “Felizmente, pelo segundo ano consecutivo, há o encontro entre produção e do preço, e a oportunidade de reduzirmos nosso endividamento, voltando a crescer, trazendo de volta para a região os empregos e a renda momentaneamente perdidos”, afirma.
Com a previsão da regularidade do ciclo de chuvas e da cotação do mercado, a próxima safra de algodão já prevê um crescimento de área, saindo dos 263 para 313 mil hectares, em um incremento de 20%. A expectativa, segundo Busato, é que gradualmente no prazo das três próximas safras, a região possa retornar à capacidade instalada para a produção da fibra, que era de 400 mil hectares, antes da crise de chuvas e de pragas que reduziram a produtividade gerando uma descapitalização e o aumento no endividamento dos produtores. A atual safra de algodão da Bahia deve abastecer principalmente a indústria têxtil brasileira, sendo o restante dela, cerca de 40%, destinada para o mercado externo para os países asiáticos.
Assessoria de Imprensa Abapa
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