Para emplacar o filho Eduardo Bolsonaro como embaixador do Brasil em Washington, o presidente Jair Bolsonaro teria determinado que o governo oferecesse aos senadores um pacote que envolve liberação de emendas parlamentares para quem aprovar a indicação do jovem deputado e aprovar a reforma da Previdência.
O problema é que a relação do presidente com o Congresso não está das melhores. Alguns parlamentares chegaram a pedir um pagamento antecipado, que incluiria a Furnas e a Eletronorte. Outro grupo já adiantou que cada votação precisa ser negociada de forma separada.
A chamada “velha política” continua com tudo e a nomeação em estatais, autarquias e repartições federais baseada na qualificação ficou somente no discurso. Há diversos cargos sendo negociados. Os grandes estão de olhos no Ibama, Funasa, DNIT, segundo o Estadão.
O governo está de olho até nas redes sociais dos deputados e senadores para analisar se há apoio por parte deles. E o senador Flávio Bolsonaro está levando o irmão para diversos jantares com parlamentares, a fim de conseguir a simpatia e o voto deles.
Apesar de o país estar ainda estar em crise e com milhões de desempregados, a prioridade do governo é aprovar Eduardo como embaixador. Bolsonaro deve formalizar a indicação em outubro.
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