O ex-presidente Lula, em entrevista ao site Migalhas, afirmou que não se arrepende das indicações que fez para o Supremo Tribunal Federal (STF). Durante os dois mandatos, Lula indicou oito ministros para o ST: Cezar Peluso, Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Eros Grau, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Menezes Direito e Dias Toffoli. Em termos de indicações para o STF, Lula só perde para Getúlio Vargas (21), Floriano Peixoto (15), Deodoro da Fonseca (15) e João Figueiredo (9).
Lula afirmou que para escolher um membro do STF sempre conversava com o Ministério da Justiça, com a Advocacia Geral da União (AGU), a Casa Civil, além de personalidades jurídicas. Afirmou que nunca levou em consideração o fator religião em suas escolhas. “Eu nunca perguntei 'você é católico, você é evangélico, você é da religião judaica. Nunca perguntei. Eu queria do saber do currículo, do conhecimento jurídico do cidadão, se ele estava à altura da função. Com base nisso, eu indicava”, explicou.
Disse que sente orgulho por ter indicado mais uma mulher para a Corte, em referência a ministra Cármen Lúcia, e por ter indicado o primeiro negro do STF, ministro Joaquim Barbosa. Declarou que nunca pediu nenhum favor aos indicados. “O único favor que eles devem é à consciência deles e à Constituição brasileira. Não a minha. Estão lá para cumprir à Constituição e é o que eu espero”, pontou
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