Dilma Rousseff também está entre os alvos da investigação da Polícia Federal que apura supostos repasses de propina da JBS para senadores e ex-senadores do MDB na campanha de 2014. Nesta terça-feira (5), a PF foi pra rua cumprir uma série de mandados de busca e apreensão e de sequestro de bens autorizados pelo ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. A ex-presidente foi intimada a prestar esclarecimentos sobre o caso.
Além de Dilma, a operação teve entre seus alvos os senadores Renan Calheiros (MDB) e Eduardo Braga (MDB), além do ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU) (veja aqui).
Um delegado foi até a residência de Dilma em Porto Alegre e entregou a intimação a ex-presidente. O delegado apresentou o documento sem dar maiores explicações sobre o conteúdo da investigação. Dilma, que acordou com a chegada do policial, assinou a intimação.
De acordo com O Globo, a intenção da polícia era ouvir a ex-presidente, senadores e ex-senadores ainda nesta terça, mas alguns alegaram dificuldades de agenda e pediram remarcação para datas posteriores.
A PF suspeita que até R$ 40 milhões foram repassados para senadores e ex-senadores do MDB em 2014. O dinheiro seria uma forma de consolidar o compromisso do grupo com a campanha que levou à reeleição da ex-presidente.
Procurada, Dilma não quis se manifestar.
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