Um levantamento do Ministério da Saúde apontou que 53% da população brasileira está acima do peso ideal e que 45,8% não pratica atividade física suficiente.
Os dados são da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), estudo realizado em 2017, que envolve entrevistas por telefone, com participação da Associação Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Os números apontados estão distantes da meta da Organização Mundial da Saúde (OMS), que pretende reduzir a inatividade física em 15% até 2030, em todo o mundo. “Acredita-se que um em cada cinco adultos e quatro em cada cinco adolescentes não praticam atividade física de forma suficiente”, disse o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Rogério Scarabel.
Scarabel destacou ainda que a atividade física regular é fundamental para prevenir e tratar doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), dentre elas as doenças cardiovasculares, diabetes e câncer, além de doenças mentais.
Segundo a ANS, essas enfermidades são responsáveis por 71% de todas as mortes no mundo, representando custos de cerca de US$ 54 bilhões em assistência médica direta, dos quais 57% são atendimentos no setor público.
Segundo a ANS, essas enfermidades são responsáveis por 71% de todas as mortes no mundo, representando custos de cerca de US$ 54 bilhões em assistência médica direta, dos quais 57% são atendimentos no setor público.
Diante deste quadro, neste fim de semana, quando se comemoram o Dia da Atividade Física (6) e o Dia Mundial da Saúde (7), a ANS, por meio do Programa de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos de Doenças (Promoprev), lança o projeto “Movimentar-se É Preciso”. A iniciativa visa estimular as operadoras de saúde a realizarem programas voltados a atividades físicas para seus beneficiários durante estes dois dias.
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