Em meio à pandemia de coronavírus, o Brasil perdeu 860.503 postos de trabalho com carteira assinada em abril. No período, foram registrados 1.459.099 desligamentos e 598.596 contratações. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) .
Segundo o Ministério da Economia, os números mostram que a queda no número de contratações contribuiu de forma expressiva para o saldo negativo de empregos formais. Enquanto as demissões tiveram um incremento de 17,2%, as admissões caíram 56,5% na comparação com abril de 2019.
Em valores nominais, São Paulo teve o pior desempenho, com saldo negativo (mais demissões do que contratações) de 260.902. O Estado é seguido por Minas Gerais, com 88.298 demissões; Rio de Janeiro, com 83.626 desligamentos; e Rio Grande do Sul, com 74.686 demissões.
De janeiro a abril deste ano, ocorreram 4.999.981 admissões e 5.763.213 demissões no País, com resultado negativo de 763.232. As admissões caíram 9,6%, e as demissões subiram 10,5% no período.
O salário médio real de admissão no Brasil passou de R$ 1.496,92 em abril de 2019 para R$ 1.814,62 no mesmo mês de 2020.
Desde 1º de abril, data da edição pelo governo federal da MP (Medida Provisória) 936/2020, que criou o Programa Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, foram preservados mais de 8,1 milhões de empregos no País, de acordo com o Ministério da Economia.
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