O presidente Jair Bolsonaro concedeu uma coletiva de imprensa na noite desta sexta-feira (5), em frente ao Palácio da Alvorada. Na ocasião, seguindo os passos de Donald Trump, ele ameaçou tirar o apoio do Brasil à Organização Mundial da Saúde (OMS). "Ou a OMS trabalha sem ideologia ou caímos fora", disse.
O chefe do Palácio do Planalto também voltou a exaltar o uso da cloroquina no combate ao coronavírus. "Está faltando a imprensa dizer que a cloroquina voltou", comentou após a decisão da revista científica Lancet de "despublicar" um estudo que apontava os riscos do uso da substância no combate ao Covid-19.
O presidente reclamou ainda da ausência de repórteres voltou a fazer ataques contra a TV Globo, classificando-a como "TV funerária". "Não tem nem um repórter aqui?", reclamou, em alusão à decisão da emissora de não mandar mais repórteres para as coletivas no Alvorada. Ele também disse que o jornal Folha de São Paulo é uma "prova viva de fake news".
Cortes no Bolsa Família
Bolsonaro também foi questionado sobre o corte de R$ 84 milhões do Bolsa Família. O recurso foi direcionado para o setor de comunicação. Ele disse que que beneficiários não tiveram benefícios cortados. "Foi feita uma redistribuição. Ninguém deixou de receber. Ninguém teve o Bolsa Família reduzido o valor", declarou.
Bolsonaro também foi questionado sobre o corte de R$ 84 milhões do Bolsa Família. O recurso foi direcionado para o setor de comunicação. Ele disse que que beneficiários não tiveram benefícios cortados. "Foi feita uma redistribuição. Ninguém deixou de receber. Ninguém teve o Bolsa Família reduzido o valor", declarou.
Sem dar detalhes, ele disse que vai enviar um projeto de lei direcionado para quem faz cadastros irregulares do programa. "Eles têm que se responsabilizar", afirmou.
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