Jornal Cidade

Tabagismo no Brasil cai 37,6% nos Ășltimos 14 anos, diz estudo feito na pandemia


O MinistĂ©rio da SaĂșde apresentou o resultado de uma pesquisa feita por telefone sobre doenças crĂŽnicas e fatores de risco da população brasileira diante da crise do novo coronavĂ­rus no paĂ­s. Segundo a AgĂȘncia Brasil, o Vigitel 2019 constatou que a enfermidade mais comum Ă© a hipertensĂŁo arterial, presente em 24,5% dos entrevistados.
O dado, entretanto, mostra que o Ă­ndice vem se mantendo estĂĄvel desde 2006. Nas pessoas com 65 anos ou mais, este diagnĂłstico chegou a 59,3% das pessoas.
A obesidade atingiu o maior percentual em 14 anos, de 20,3%. Em 2006, ele era de 11,8%. A faixa com maior prevalĂȘncia desta condição foi de entre 45 e 54 anos (24,5%).
JĂĄ o tabagismo caiu neste mesmo perĂ­odo. Esse fator de risco saiu de 14,1% em 2006 para 9,8% em 2019, uma queda de 37,6% no perĂ­odo. Na faixa dos 45 aos 54 anos, o percentual atingiu seu maior patamar: 52%.
A diabetes foi identificada em 7,4% dos ouvidos. Em 2006, o Ă­ndice era 5,5%, um aumento de 35% no perĂ­odo. A prevalĂȘncia foi maior nas pessoas com 65 anos ou mais (23%) e na população de menor escolaridade (0 a 8 anos de estudo) (14,8%).
Vigitel Covid-19
A Vigitel sobre a Covid-19 entrevistou duas mil pessoas entre 25 de abril e 5 de maio. Destas, 87,1% relataram ter saĂ­do de casa pelo menos uma semana. O Ă­ndice foi maior no Sul, Sudeste e Centro-Oeste (89,6%) do que no Norte e Nordeste (82,3%). No recorte por idade, a prĂĄtica foi mais comum entre faixas etĂĄrias abaixo de 50 anos (89,5%) do que acima desta idade (82,6%).
Os motivos mais informados para a saĂ­da de casa foram comprar alimentos (75,3%), trabalhar (45%), procurar serviço de saĂșde ou farmĂĄcia (42,1%), estar cansado de ficar em casa (20,5%), prestar ajuda a familiar ou amigo (20,2%).
A pesquisa também perguntou aos entrevistados os principais incÎmodos das pessoas. Eles relataram dificuldade para dormir ou dormir mais do que o de costume (41,7%), falta de apetite ou comendo demais (38,7%), sentir-se para baixo ou deprimido (32,6%) e sentir-se cansado ou com pouca energia (30,7%).
Em relação aos cuidados, as mulheres informaram higienizar mais as mãos frequentemente (88,6%) do que os homens (80,2%).

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