PF indicia Alckmin por caixa dois, corrupção passiva e lavagem de dinheiro sexta-feira, 17 de julho de 2020
A operação Lava Jato Eleitoral, da Polícia Federal, indiciou o ex-governador de São Paulo e ex-presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB). O tucano éacusado de três crimes: lavagem de dinheiro, caixa dois eleitoral e corrupção passiva. O Inquérito está no Ministério Público de São Paulo.
O indiciamento aconteceu no inquérito que investigava no âmbito eleitoral as doações da empreiteira Odebrecht. O ex-tesoureiro do PSDB Marcos Monteiro e o advogado Sebastião Eduardo Alves de Castro também foram indiciados.
Em depoimento aos procuradores da Lava Jato na época da investigação, Carlos Armando Paschoal, então diretor da empreiteira em São Paulo, disse ter repassado R$ 2 milhões, via caixa 2, para a campanha de Alckmin ao governo de São Paulo em 2010.
Segundo as investigações teria havido um segundo pagamento, em 2014, de cerca de R$ 8,3 milhões, na campanha à reeleição ao governo de São Paulo. O delator Benedicto Júnior, outro executivo da Odebrecht, afirmou que os pagamentos naquele ano foram intermediados por Marcos Monteiro, então tesoureiro do PSDB.
PSDB
Em nota, o PSDB se posicionou sobre o caso por meio de seu presidente nacional, Bruno Araújo. “Governador quatro vezes de São Paulo, quase cinco décadas de vida pública, médico, Geraldo Alckmin sempre levou uma vida modesta e de dedicação ao serviço público. É uma referência de correção e retidão na vida pública. Tem toda a confiança do PSDB”.
O ex-governador também se pronunciou. “Não fui nem sequer ouvido, mas vou prestar contas”, declarou, acrescentando que tem o dever de prestar contas. “As minhas campanhas tanto de 2010, tanto de 2014, quanto de 2018, foram rigorosamente dentro da lei”, finalizou. Com informações do G1 e da CNN Brasil.
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