A Justiça acatou o pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) quebrou o sigilo bancário da cervejaria Backer nesta quinta-feira (9). A decisão foi tomada no âmbito do processo que investiga a contaminação por mono e dietilenoglicol das cervejas produzidas pela empresa.
Serão analisadas as contas das cinco empresas que fazem parte do grupo: a Cervejaria Três Lobos, Khalil Empreendimentos, Cozinha de Fogo, Paixão pela Itália e HM Alimentos.
O advogado das vítimas, André Couto, disse em entrevista ao Bom Dia Minas desta sexta-feira (10) que a Backer fez movimentações para “mostrar o desfazimento de bens e ocultação de patrimônio e das empresas do grupo”. O advogado falou que a Justiça vai buscar um histórico dos últimos 12 meses para comprovar a manobra feita pela cervejaria. Com relação aos tratamentos, segundo o defensor, as vítimas estão desassistidas por parte da Backer, mas estão bem assistidas pelo Ministério Público e pelos advogados.
Segundo o G1, em junho, o Ministério Público já havia feito o pedido da quebra de sigilo bancário dos sócios da Backer, com o objetivo de descobrir se foram feitas manobras para ocultar patrimônio. Desde fevereiro, os donos alegam não ter condições parar arcar com o tratamento das vítimas.
Procurada pela TV Globo, a Backer afirmou que não vai comentar o assunto por se tratar de uma decisão judicial.
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