O ministro Paulo Guedes (Economia) disse, na noite de domingo (5), ser um mito que o Plano Real foi o "melhor do mundo" e que, por isso, o PSDB não se manteve no governo.
"Se o plano fosse tão extraordinário, eles não perdiam quatro eleições seguidas", afirmou em entrevista à CNN Brasil.
Para o ministro, o PT assumiu o poder -e venceu os quatro pleitos- porque o Brasil viveu uma época de desemprego e juros altos.
Na avaliação de Guedes, o Plano Real foi satisfatório na questão monetária, mas deficiente na questão cambial e fiscal.
Num paralelo à necessidade de o Plano Real combater a hiperinflação, ele foi questionado qual seria o principal problema a ser combatido atualmente. Guedes respondeu que "não existe essa bala de prata". "Cada hora, a guerra é num front de aperfeiçoamento".
Ao apresentar planos do Ministério da Economia, ele prometeu que, em 90 dias, o governo fará três ou quatro privatizações, sem detalhar quais seriam as estatais.
O ministro reconheceu que o plano de privatizações não está como esperado. "Elas [as privatizações] não andaram num ritmo satisfatório".
Na ideia de uma ampla privatização, ele declarou que os Correios e subsidiárias da Caixa estão na lista - até o fim do governo.
Traçando um cenário para 2020, Guedes disse acreditar que o Congresso aprovará até dezembro uma reformulação do sistema tributário. "Acho que vamos aprovar uma reforma tributária nesse ano".
O projeto de mudanças no regime de impostos deverá incluir a taxação sobre dividendos, hoje isentos.
O ministro também sustentou a ideia de um imposto similar à extinta CPMF como forma de ampliar a base de arrecadação do governo, para taxar transações financeiras. Com isso, segundo o plano apresentado por ele, seria possível reduzir os encargos sobre a contratação de empregados.
"Nosso programa é de substituição tributária. Não queremos aumentar [a carga tributária]. Não podemos reduzir, num momento como esse", ressaltou Guedes.
Na entrevista, o ministro também defendeu a proposta, em estudo pelo governo, de reformulação do Bolsa Família. O objetivo é ampliar a cobertura, para que informais tenham direito à assistência social, com recursos de outros programas sociais.
Guedes afirmou que o principal foco da equipe econômica atualmente é a formulação de medidas para combater o desemprego no país. Para isso, ele acredita ser necessário reduzir os custos para empresários contratarem funcionários, por exemplo, com a desoneração da folha de pagamento.
"Se o plano fosse tão extraordinário, eles não perdiam quatro eleições seguidas", afirmou em entrevista à CNN Brasil.
Para o ministro, o PT assumiu o poder -e venceu os quatro pleitos- porque o Brasil viveu uma época de desemprego e juros altos.
Na avaliação de Guedes, o Plano Real foi satisfatório na questão monetária, mas deficiente na questão cambial e fiscal.
Num paralelo à necessidade de o Plano Real combater a hiperinflação, ele foi questionado qual seria o principal problema a ser combatido atualmente. Guedes respondeu que "não existe essa bala de prata". "Cada hora, a guerra é num front de aperfeiçoamento".
Ao apresentar planos do Ministério da Economia, ele prometeu que, em 90 dias, o governo fará três ou quatro privatizações, sem detalhar quais seriam as estatais.
O ministro reconheceu que o plano de privatizações não está como esperado. "Elas [as privatizações] não andaram num ritmo satisfatório".
Na ideia de uma ampla privatização, ele declarou que os Correios e subsidiárias da Caixa estão na lista - até o fim do governo.
Traçando um cenário para 2020, Guedes disse acreditar que o Congresso aprovará até dezembro uma reformulação do sistema tributário. "Acho que vamos aprovar uma reforma tributária nesse ano".
O projeto de mudanças no regime de impostos deverá incluir a taxação sobre dividendos, hoje isentos.
O ministro também sustentou a ideia de um imposto similar à extinta CPMF como forma de ampliar a base de arrecadação do governo, para taxar transações financeiras. Com isso, segundo o plano apresentado por ele, seria possível reduzir os encargos sobre a contratação de empregados.
"Nosso programa é de substituição tributária. Não queremos aumentar [a carga tributária]. Não podemos reduzir, num momento como esse", ressaltou Guedes.
Na entrevista, o ministro também defendeu a proposta, em estudo pelo governo, de reformulação do Bolsa Família. O objetivo é ampliar a cobertura, para que informais tenham direito à assistência social, com recursos de outros programas sociais.
Guedes afirmou que o principal foco da equipe econômica atualmente é a formulação de medidas para combater o desemprego no país. Para isso, ele acredita ser necessário reduzir os custos para empresários contratarem funcionários, por exemplo, com a desoneração da folha de pagamento.
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