Anvisa autoriza registro do medicamento mais caro do mundo
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou o registro do medicamento Zolgensma, usado para tratar crianças com atrofia muscular espinhal (AME). O tratamento é o mais caro do mundo, custando US$ 2,12 milhões, o equivalente a R$ 11,5 milhões.
Neste ano, já durante a pandemia e em um período de alta valorização do dólar, um caso brasileiro de criança com AME movimentou a internet. Para custear o tratamento uma mãe, Talita Roda, criou a campanha @cureamarina. A pequena tinha, à época, um ano e meio. Em junho, Talita divulgou nas redes sociais que havia conseguido levantar os recursos.
Segundo a Agência Brasil, a permissão da Anvisa em caráter excepcional contemplou o tratamento da forma mais grave da AME (tipo 1) em crianças de até dois anos. Empresa responsável pelo Zolgensma, a Novartis assinou um termo de compromisso assumindo a obrigação de envio de análises sobre a efetividade do tratamento e a promoção de ensaios clínicos com pacientes brasileiros.
A AME é uma doença rara grave. Ela é causada pela alteração de uma proteína necessária para os neurônios ligados ao movimento dos músculos. Produz atrofia progressiva dos músculos, dificultando a condição de movimentação destes pelos pacientes. A incidência da doença é de 1 entre 10.000 nascidos vivos.Segundo a Anvisa, entre 45% e 60% das crianças acometidas com a AME desenvolvem a forma mais grave (tipo 1).
Neste ano, já durante a pandemia e em um período de alta valorização do dólar, um caso brasileiro de criança com AME movimentou a internet. Para custear o tratamento uma mãe, Talita Roda, criou a campanha @cureamarina. A pequena tinha, à época, um ano e meio. Em junho, Talita divulgou nas redes sociais que havia conseguido levantar os recursos.
Segundo a Agência Brasil, a permissão da Anvisa em caráter excepcional contemplou o tratamento da forma mais grave da AME (tipo 1) em crianças de até dois anos. Empresa responsável pelo Zolgensma, a Novartis assinou um termo de compromisso assumindo a obrigação de envio de análises sobre a efetividade do tratamento e a promoção de ensaios clínicos com pacientes brasileiros.
A AME é uma doença rara grave. Ela é causada pela alteração de uma proteína necessária para os neurônios ligados ao movimento dos músculos. Produz atrofia progressiva dos músculos, dificultando a condição de movimentação destes pelos pacientes. A incidência da doença é de 1 entre 10.000 nascidos vivos.Segundo a Anvisa, entre 45% e 60% das crianças acometidas com a AME desenvolvem a forma mais grave (tipo 1).
Fonte: veja Oeste
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