Bolsonarista, youtuber Gabriel Monteiro é expulso da PM do RJ por abandono de posto
imagens da internet
Com mais de três milhões de seguidores nas redes sociais e conhecido por defender o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o youtuber Gabriel Monteiro já não integra mais o quadro de agentes da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ele foi expulso da corporação por deserção, que significa abandono do serviço ou posto. A decisão foi publicada no Boletim da PM desta terça-feira (5).
Informações do jornal O Globo dão conta de que Gabriel não comparecia ao serviço desde o dia 22 de julho e também não apresentou justificativa para as ausências. O crime de deserção é previsto no artigo 187 do Código Pena Militar. Gabriel era lotado no 34º BPM, em Bangu.
A reportagem apurou ainda que durante o andamento do processo houve tentativas de encontrar o PM no endereço residencial registrado junto à corporação, mas o atual morador do imóvel informou que o PM não residia naquele local.
Gabriel já respondia um ouro processo administrativo disciplinar desde março, quando teve suspenso o porte de arma. De acordo com a corregedoria da PM, á época, o PM cometeu uma "transgressão disciplinar de natureza grave" ao tratar "de forma desrespeitosa" o ex-comandante geral da PM coronel Ibis Silva Pereira. O processo administrativo também poderia levar à expulsão de Gabriel.
O relatório da comissão de revisão disciplinar aponta que Gabriel desrespeitou o coronel em duas ocasiões. Em uma delas, o PM gravou um vídeo na presença do oficial e publicou na internet, sem autorização, afirmando que Ibis foi visto entrando em uma área dominada por uma facção criminosa e pergunta: "O senhor é do PSOL, não é? (...) Existe alguma ligação entre o PSOL e a criminalidade da Maré?”.
Na segunda ocasião, relata a reportagem, o soldado se passou por estudante universitário para marcar uma conversa com o coronel Ibis no gabinete da deputada Renata Souza (PSOL/RJ), na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), onde o oficial trabalhava como assessor parlamentar.
Na hora marcada, o soldado ligou para o gabinete e disse que não conseguia entrar no edifício da Alerj pois estava de bermuda, então pediu que o coronel descesse para conversar com ele do lado de fora. Ao encontrá-lo, o oficial reconheceu Gabriel Monteiro. Sem aviso prévio, o soldado começou a filmar uma entrevista com o coronel e posteriormente publicou o vídeo na internet sem permissão.
Na gravação, Gabriel acusa o ex-comandante de ter relações com uma facção criminosa do Rio e pergunta se há ligação entre o PSOL e criminosos.
O relatório da comissão de revisão disciplinar aponta que Gabriel desrespeitou o coronel em duas ocasiões. Em uma delas, o PM gravou um vídeo na presença do oficial e publicou na internet, sem autorização, afirmando que Ibis foi visto entrando em uma área dominada por uma facção criminosa e pergunta: "O senhor é do PSOL, não é? (...) Existe alguma ligação entre o PSOL e a criminalidade da Maré?”.
Na segunda ocasião, relata a reportagem, o soldado se passou por estudante universitário para marcar uma conversa com o coronel Ibis no gabinete da deputada Renata Souza (PSOL/RJ), na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), onde o oficial trabalhava como assessor parlamentar.
Na hora marcada, o soldado ligou para o gabinete e disse que não conseguia entrar no edifício da Alerj pois estava de bermuda, então pediu que o coronel descesse para conversar com ele do lado de fora. Ao encontrá-lo, o oficial reconheceu Gabriel Monteiro. Sem aviso prévio, o soldado começou a filmar uma entrevista com o coronel e posteriormente publicou o vídeo na internet sem permissão.
Na gravação, Gabriel acusa o ex-comandante de ter relações com uma facção criminosa do Rio e pergunta se há ligação entre o PSOL e criminosos.