A ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o pedido de liberdade solicitada pela defesa de Thomas Rainer Francisco Rosa. O homem foi preso no dia 10 de junho após invadir a sede da Globo, no Rio de Janeiro e manter a repórter Marina Araújo como refém.
De acordo com o UOL, a ministra concluiu que a prisão cautelar do réu deverá ser mantida. A magistrada baseou-se nos autos do processo que apresenta elementos com indicativo de que Thomas possui alto grau de periculosidade. Sendo assim, o prolongamento da detenção do homem será uma forma garantir a ordem pública.
O processo também detalha que ao invadir a sede da Globo, o réu apontou uma faca na repórter Marina Araújo, enquanto imobilizava a profissional com um “mata-leão”. Além disso, Thomas chegou a cheirar o pescoço da vítima, fazer elogios ao físico da repórter e encostar suas partes íntimas na jornalista.
Ao pedirem liberdade de Rosa, a defesa do réu argumentou que ele não seria ameaça à ordem pública. Para embasar a questão, foi destacado que ao ver a jornalista Renata Vasconcelos, o homem imediatamente soltou a refém. Thomas alegava que a ida até o local era justamente para conhecer a apresentadora do “Jornal Nacional”, no dia em que ela comemorava aniversário.