Hospital Albert Einstein pode gerir Hospital Metropolitano por meio de PPP

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O secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, se reuniu nesta terça-feira (24), em São Paulo, com dirigentes do Hospital Israelita Albert Einstein, para apresentar a modelagem da Parceria Público Privada (PPP) que será lançada pelo governo baiano ainda este ano, a fim de gerir e ampliar o Hospital Metropolitano.  

 

A unidade localizada no município de Lauro de Freitas possui 265 leitos, sendo 70 de UTI, e terá sua gestão licitada na Bolsa de Valores, com o objetivo de atrair hospitais de excelência para sua gestão.  

 

De acordo com o secretário, “a relação da Secretaria da Saúde da Bahia com o Einstein vêm sendo construída ao longo dos dois últimos anos. “O hospital paulista tem prestado consultoria na área de gestão hospitalar a fim de aumentar a eficiência da rede estadual”, afirma Vilas-Boas. 

 

O Einstein é uma das cinco entidades de excelência que integram o Programa de Desenvolvimento de Apoio Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), responsável por projetos em parceria com o Ministério da Saúde e demais entes federados em prol de fortalecer e aprimorar o Sistema Único de Saúde (SUS). O programa é fundamentado na expertise dos hospitais de excelência e atua nas áreas de capacitação, incorporação de tecnologia, pesquisa e gestão em serviços de saúde. 

 

Além do perfil assistencial e da modelagem econômico-financeira da PPP do Hospital Metropolitano, foram apresentados os investimentos já realizados e os que deverão ser empreendidos após a concessão. O encontro contou com a participação do CEO do hospital, Henrique Sutton Neves, da Diretora de Consultoria, Anarita Buffé, e do Diretor-Superintendente do Instituto Israelita de Responsabilidade Social, Guilherme Schetinno.  

 

Hospital Metropolitano 

 

Entre obras e equipamentos, a unidade recebeu investimentos superiores a R$ 173 milhões e iniciará a operação no primeiro trimestre de 2021. O hospital é de grande porte, com 27.900 metros quadrados de área construída e seis pavimentos. A unidade será referência para casos de urgência e emergência, trauma (particularmente o trauma raquimedular), acidente vascular cerebral (AVC), neurologia, medicina nuclear e contará com dez salas de cirurgia.  

 

Um dos destaques do projeto é a área de alta complexidade Cardio e neurovascular, com Unidade de Atenção ao Acidente Vascular Cerebral (UAVC), que atenderá pacientes na fase aguda, ofertando tratamento trombolítico e angioplastia. O hospital também implantará o programa de transplante de fígado e cirurgias bariátricas para pacientes diabéticos. 



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