•Estudo que revela a cor dos mortos pelas polícias será lançado no dia 09/12
•Publicação traz retrato sobre as mortes provocadas pela polícia na BA, CE, PE, RJ e SP
•Os números revelam que a letalidade é racialmente direcionada à pessoas negras
•Detalhes sobre os dados podem ser obtidos com a comunicação da Rede de Observatórios
•Publicação traz retrato sobre as mortes provocadas pela polícia na BA, CE, PE, RJ e SP
•Os números revelam que a letalidade é racialmente direcionada à pessoas negras
•Detalhes sobre os dados podem ser obtidos com a comunicação da Rede de Observatórios
O racismo na dinâmica da letalidade policial é escancarado no novo relatório da Rede de Observatório da Segurança. O estudo A cor da violência policial: a bala não erra o alvo será divulgado na próxima quarta-feira, dia 9, com dados inéditos sobre mortes em ações policiais na Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo
Sabemos que 74% dos homicídios no Brasil são de pessoas negras e que 79% dos mortos pela polícia também são pessoas negras, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Porém, os *novos dados da Rede são surpreendentes* até mesmo para quem acompanha os casos de violência policial diariamente. O estudo apresenta um retrato preciso dos cinco estados monitorados pela rede com dados de 2019 que comprovam que a ação letal das polícias é dirigida à população negra.
Os dados foram obtidos via Lei de Acesso à Informação diretamente com as secretarias de segurança dos estados após um processo longo e demorado que esbarrou na omissão dos números. Depois, foram checados e comparados com dados sobre cor das populações de cada estado no censo do IBGE. Os números são oficiais e comprovam que a violência policial é racializada.
"É a primeira vez que é feita uma investigação como esta. Com esses dados podemos mostrar que não é um viés racial, não é excesso de uso da força, não é violência policial letal acima do tolerado, é racismo. Quando analisamos a violência policial nós não conseguimos contabilizar abordagens violentas, espancamentos, humilhações do dia a dia, mas *conseguimos contar os corpos empilhados nessas ações"* explica Silvia Ramos, coordenadora da Rede de Observatórios da Segurança e do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania.
Em 2019, 13,3% das mortes violentas no Brasil foram provocadas por policiais, totalizando 6357 óbitos segundo o FBSP. Com o novo boletim da Rede de Observatórios da Segurança é possível afirmar que essa letalidade é dirigida racialmente contra as populações das periferias e das favelas.
O estudo será publicado no nosso site na próxima quarta.
Detalhes sobre os dados e o desenvolvimento do boletim podem ser obtidos com a comunicação da Rede de Observatórios
O estudo segue embargado até às 6h da manhã do dia 09 de dezembro.
Sobre a Rede
A Rede de Observatórios da Segurança é a única iniciativa que monitora operações policiais. O acompanhamento é feito desde 2018, no Rio de Janeiro, e de junho de 2019, nos cinco estados que formam a Rede. É um projeto do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), com apoio da Fundação Ford, formada por cinco observatórios locais, mantidos em parceria com as organizações: Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas (INNPD); Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop); Laboratório de Estudos da Violência (LEV/UFC); O objetivo é monitorar e difundir informações sobre segurança pública, violência e direitos humanos.
Comunicação Rede de Observatórios
Juliana Gonçalves
rededeobservatorios@gmail.com
(21) 991536692
observatorioseguranca.com.br
Informações para imprensa sobre Bahia
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Leandro Matulja/ Letícia Zioni
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carolina@agencialema.com.br
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policial