Ministério da Saúde estuda dificuldades para cumprimento do calendário de vacinação

 

Ministério da Saúde estuda dificuldades para cumprimento do calendário de vacinação
Foto: Rodrigo Nunes/MS


Um inquérito do Ministério da Saúde vai identificar e entender as principais dificuldades para o cumprimento do calendário de vacinação no país. O estduo está sendo realizado desde o início do mês, e a expectativa d apasta é de que até o fim de dezembro 23 mil pais e responsáveis sejam entrevistados. 

 

Estão sendo entrevistadas famílias que tenham crianças nascidas em 2017 e que foram selecionadas para a pesquisa, informou o Ministério.  O entrevistador irá fotografar a caderneta de vacinação da criança com o objetivo de identificar as vacinas que as crianças já receberam ou não. O estudo está sendo realizado em 19 estados e no Distrito Federal até o dia 30 de dezembro.

 

O estudo vai possibilitar estimar as coberturas vacinais relativas à BCG, hepatite B, Poliomielite, Pentavalente, rotavirus humano, febre amarela, meningocócica C conjugada, pneumocócica 10 valente conjugada, influenza, Hepatite A, tríplice viral, varicela e reforço para DPT e Poliomielite.

 

As entrevistas são realizadas com os pais ou responsáveis por profissionais devidamente identificados com camiseta e crachá, portando um tablet para fazer a entrevista e fotografar a caderneta de vacinação. As crianças são visitadas em sua residência para a análise de sua situação vacinal, estrato social e compartilhamento das dificuldades para o cumprimento do calendário de vacinação. O tempo estimado da entrevista varia de 20 a 30 minutos. Os entrevistadores não coletam dados pessoais como número do CPF ou dados bancários.

 

Um dos objetivos da pesquisa é elencar as interferências das condições de vida na cobertura vacinal, avaliar as diferenças entre a cobertura estimada pelos inquéritos e os dados administrativos obtidos pelo sistema de informação do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Outra meta é obter a estimativa da cobertura vacinal para o esquema completo e para cada vacina incluída no calendário do PNI para crianças aos 12, aos 18 e aos 24 meses de idade, o acesso ao serviço de vacinação e a adesão em crianças até os 24 meses de idade.

 

A partir dos resultados deste estudo, o Ministério da Saúde pretende definir novas estratégias que possibilitem melhorar o acesso à vacinação das crianças e, desta forma, ampliar as coberturas vacinais em todo o país para proteger a saúde de toda a população brasileira.


Fonte: Bahia Notícias

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