O novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), eleito nesta segunda-feira, 1º de fevereiro, defende o retorno do auxílio emergencial por causa da continuidade da pandemia do Covid-19.Durante a sessão, Pacheco disse que é preciso dialogar com a equipe econômica do governo para conciliar a área previdenciária com o teto de gastos.
O candidato foi apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro e, embora o chefe do Executivo já tenha declarado ser contra a ampliação do pagamento do benefício em 2021, Pacheco disse que, apesar do compromisso de responsabilidade fiscal e do teto dos gastos públicos, "temos a obrigação de reconhecer um estado de necessidade no Brasil que faz milhares de vulneráveis precisarem do cuidado do Estado" Disse.
Chegada à Presidência do Senado
Para chegar à presidência do Senado, Pacheco derrotou Simone Tebet (MDB-MS), que teve 21 votos. Ele é advogado e está em seu primeiro mandato como senador. Ele serviu como congressista por quatro anos.
Sua estratégia de campanha consistia em seus adversários antecipantes. Ele saiu na frente para ganhar o apoio de partidos expressivos, como PSD e PT, mesmo antes dos emedebistas decidirem quem seria seu representante na eleição.
Em discurso antes da votação, o senador disse que terá uma gestão independente em relação aos demais Poderes e que não cederá à "pressão externa". Segundo ele, "governabilidade não significa ser subserviente ao governo".
Pacheco disse que sua gestão, formada com alianças de diferentes correntes ideológicas, poderia ser uma oportunidade de "pacificação". "Vamos fazer disso uma grande oportunidade de pacificar nossas relações políticas e institucionais, porque é isso que a sociedade brasileira espera de nós", disse.