Mais de 55 mil dependentes químicos foram acolhidos com nova Pnad, diz João Roma


Mais de 55 mil dependentes químicos foram acolhidos com nova Pnad, diz João Roma
Foto: Divulgação

À frente do Ministério da Cidadania há dois meses, o ministro João Roma exaltou a nova Política Nacional sobre Drogas (Pnad), implementada durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). De acordo com ele, mais de 55 mil pessoas em situação de dependência química já foram acolhidas em comunidades terapêuticas nesses dois anos.

 

As vagas nestas entidades, segundo Roma, aumentaram 279%, saindo de 2,9 mil em 2018 para mais de 11 mil em 2019. “As famílias querem um país livre das drogas, do crime e da violência. É esse caminho que vamos seguir, sem tropeços ou retrocessos”, disse o ministro durante evento para celebrar os dois anos de existência da nova Pnad, aprovada em abril de 2019 no decreto nº 9.761.

 

Junto com Roma, participaram do ato a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Damares Alves, o deputado federal e presidente da Frente Parlamentar das Comunidades Terapêuticas, Eros Biondini (Pros-MG), o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), que era ministro da Cidadania quando a nova Pnad foi implementada, o secretário-executivo do Ministério da Cidadania, Luiz Galvão, e o secretário nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas (Senapred), Quirino Cordeiro Júnior.

 

O ato ainda contou com uma mesa técnica, com as participações do secretário nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Luiz Roberto Beggiora, da secretária nacional da Família do MMFDH; Angela Gandra, da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, e do coordenador de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Ministério da Saúde, Rafael Bernardon.

 

Em seu discurso, Roma defendeu que as comunidades terapêuticas "têm feito toda a diferença". Ele anunciou que este ano serão habilitadas 492 novas unidades, com 13 vagas adicionais para tratamento a dependentes químicos. “A tese de redução de danos foi substituída por diretrizes que promovem a abstinência, ou seja, que busca verdadeiramente a vida sem drogas”, destacou, acrescentando que o presidente Jair Bolsonaro conseguiu avanços num processo que, em governos anteriores, foi "tortuoso e equivocado".

 

Para Roma, o vínculo familiar, a espiritualidade e a prática de esporte são alguns meios de proteção contra o uso de drogas lícitas e ilícitas. Além disso, ele ressaltou a importância do trabalho de reinserção social, com oportunidades de qualificação e acesso gratuito a cursos profissionalizantes

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