Rui diz que policial morto após surto era vítima


[Rui diz que policial morto após surto era vítima ]

FOTO: Gov/ba

O governador Rui Costa falou nesta terça-feira (6), pela primeira vez, sobre a morte do policial militar Wesley Góes, morto após efetuar disparos contra guarnições da PM durante um surto psicótico no domingo (28).  

"Ele é uma vítima. Determinados uma plena e detalhada apuração com a designação de um delegado especial para cuidar do caso, além da central de inteligência da Polícia Militar ou seja, uma força tarefa para apurar todas as circunstâncias do que ocorreu. Inclusive tentando remontar antes o que aconteceu. Quais eram as relações. O que tava acontecendo com ele do ponto de vista pessoal e coletivo e teremos no final da apuração informações mais detalhadas. Salvador não era o lugar se trabalho dele. Ele tava trabalhando em Itacaré e lá teve acesso às armas, o que não é normal, a rotina de trabalho dele não é de trabalhar com fuzil. E ele pegou duas armas e sumiu, durante quatro a cinco horas, viajou cerca de 500 km, atravessando o Ferry Boat para vir ao Farol da Barra", pontuou.   

O chefe do Executivo estadual criticou ainda a postura da presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Bia Kicis que minutos após o ocorrido chamou de " herói " o policial militar surtado. 

No Twitter, ela defendeu também o motim da PM e o descumprimento das medidas contra a Covid decretadas pelo governador. 

“Soldado da PM da Bahia abatido por seus companheiros. Morreu porque se recusou a prender trabalhadores. Disse não às ordens ilegais do governador Rui Costa da Bahia. Esse soldado é um herói. Agora a PM da Bahia parou. Chega de cumprir ordem ilegal!”, disse a parlamentar, na ocasião.

"Também estranhamos o ato contínuo. Quando soube que a polícia tinha intervindo porque ele atirou contra outros colegas, poucos minutos depois tava uma avalanche de comunicação na rede social, inclusive liderado pela deputada presidente da Comissão de Constituição e Justiça, incentivando motim, rebelião, como se aquilo fosse ser apropriado politicamente. Como se as tropas do Brasil não quisessem conter aglomerações, não quisessem salvar vidas",  criticou Rui Costa.

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