por Francis Juliano / Jade Coelho
O governador da Bahia, Rui Costa, negou a possibilidade e até mesmo que tenha sido cogitado o fechamento de cervejarias na Bahia, ao contrário do que disse o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, nesta segunda-feira (24) (leia aqui). Após a repercussão da fala, o titular da Sesab chamou de "mero exercício de retórica", indicando que a hipótese sequer foi discutida.
Em entrevista ao Jornal da Manhã, Vilas-Boas apontou a bebida é o grande “vilão” e motivador de aglomerações nas festas clandestinas que vem sendo registradas tanto na capital quanto no interior. O titular da Sesab reforçou o argumento citando dados divulgados neste fim de semana que mostram que o volume de vendas de cerveja no Brasil em 2020 foi o maior dos últimos 6 anos. Foram comercializados 13,3 bilhões de litros, perdendo só para 2014, ano em que o país sediou a Copa do Mundo.
Já o governador Rui Costa afirmou durante entrevista ao Jornal da Bahia no Ar, na rádio Metrópole, que "não tomou conhecimento da medida e nem concorda com ela”.
“Isso nunca foi cogitado e não tem cogitação porque não tem eficácia alguma no combate à pandemia. E a cerveja para muitos não é a principal bebida. Para muitos, a cachaça destilada é a principal bebida. Então não há essa hipótese. Não estou cogitando isso”, afirmou Rui.
O gestor ainda afirmou que a Bahia está com a “sirene de alerta ligada”.
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