A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid aprovou a convocação do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), nesta quarta-feira (30). O ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, também foi convocado.
A convocação de Ricardo Barros acontece depois do depoimento dos irmãos Miranda à CPI, na semana passada. De acordo com relato, houve pressão pela liberação da vacina indiana Covaxin, mesmo com a constatação de irregularidades no contrato pela área técnica.
Ainda segundo o depoimento, a suposta pressão e indicativos de fraude foram relatados ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que teria atribuído o caso ao deputado Ricardo Barros.
Exonerado na noite desta terça-feira (29), Roberto Dias é apontado como um dos que pressionaram pela liberação da Covaxin. O movimento foi feito após entrevista publicada pela Folha de S. Paulo com o representante da Davati Medical Supply no Brasil, Luiz Paulo Dominguetti, que também foi convocado. O empresário afirmou que o diretor da Saúde pediu propina de US$ 1 por cada dose de vacina da AstraZeneca para a empresa assinar contrato com o ministério.