Senadores de oposição e até alinhados com o governo Jair Bolsonaro conversam sobre a possibilidade de ignorar a indicação do presidente para o lugar de Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal (STF), deixando de votá-la. O magistrado se aposenta em julho.
A ideia dos parlamentares é ignorar a escolha caso o nome não se encaixe no perfil desejado, a exemplo do advogado-geral da União, André Mendonça, favorito no entorno de Bolsonaro, com o argumento de que o Senado tem outras prioridades para debater. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
Assim, os senadores barram a indicação do presidente e evitam votar contra o indicado e se indispor com o universo religioso. Bolsonaro sinalizou que pretende atender escolhendo um nome "terrivelmente evangélico".
Os parlamentares também impedem que, caso rejeitado o nome, Bolsonaro indique outro na sequência ao Senado.