A China foi acusada pelos Estados Unidos e por uma coalisão de países de estar por trás de uma campanha de ataques cibernéticos contra a empresa americana Microsoft Corporation, revelada no início de 2021.
De acordo com o G1, a própria empresa afirmou, em março deste ano, que uma vulnerabilidade em seu sistema de contas de e-mail corporativas ou de estudantes foi explorada por “um grupo de espionagem cibernética ligado à China”. No entanto, segundo a companhia, a falha foi corrigida.
Segundo a publicação, se aliaram aos EUA na denúncia os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a União Europeia, o Reino Unido, a Austrália, o Japão, a Nova Zelândia e o Canadá.
Ainda conforme o G1, o Departamento de Justiça dos EUA revelou que quatro cidadãos chineses, sendo eles três autoridades de segurança e um hacker contratado, foram acusados de serem os responsáveis por uma campanha global de invasão destinada a dezenas de empresas, universidades e agências governamentais, entre 2011 e 2018.
“Os Estados Unidos e países ao redor do mundo estão responsabilizando a República Popular da China por seu padrão de comportamento irresponsável, perturbador e desestabilizador no ciberespaço, que representa uma grande ameaça à nossa segurança econômica e nacional”, disse o Secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, em declaração nesta segunda.